Sabe quais são os Princípios do Reiki e como os seguir na sua vida? Pois bem, continue a ler para conhecer estas pérolas de sabedoria. Os cinco princípios do Reiki, que nos foram deixados por Usui, encerram uma sabedoria profunda e intemporal e constituem poderosas orientações, que quando postas em prática na nossa vida diária têm potencial para produzir enormes mudanças positivas, ajudando-nos a integrar o amor e a compaixão e a assumirmos a responsabilidade pela nossa vida. Nos cursos de Reiki sugere-se aos alunos que leiam os princípios regularmente, de preferência em voz alta, para que possam gravar essas afirmações positivas no seu interior, mas é igualmente importante, talvez ainda mais, reflectir sobre o seu significado e em como os podemos seguir na nossa vida. Só por hoje Esta expressão alerta-nos para a importância de vivermos o momento presente. É fácil viver no presente? Nem por isso.... Sobretudo porque toda a nossa educação nos ensina a viver no futuro. Em crianças perguntam-nos logo “O que queres ser quando fores grande?”. Começamos desde cedo a viver em função do futuro e a absorver da nossa cultura máximas como “Tens que pensar no dia de amanhã”. Na adolescência ansiamos pelos dezoito anos. Quando andamos a estudar sentimos que a nossa felicidade virá quando acabarmos os estudos. Assim que terminamos o curso, pensamos que vamos ser felizes quando encontrarmos um emprego. Conseguido o emprego pensamos que encontrar uma casa é a solução dos nossos problemas, depois queremos a casa maior, o emprego melhor e por aí fora. Enfim, estamos sempre a viver no futuro e consequentemente a desvalorizar o presente e as alegrias e belezas do dia-a-dia. Claro que é importante planear o futuro, mas temos que estar atentos e cuidar para que o presente não passe para segundo plano, pois a vida vive-se dia a dia, um dia de cada vez. Não te zangues Porque é que nos zangamos? Zangamo-nos pelos mais variados motivos, muitas vezes por causa da razão da qual ninguém está disposto a abdicar. Para se averiguar quem tem razão geram-se discussões, que nunca levam a conclusão alguma, pois ninguém quer ceder no seu ponto de vista. Em geral, estes debates terminam em zanga, acessos de raiva, ou até de violência…E o que resolve afinal a zanga? Nada, fica tudo como estava dantes, se correr bem, ou fica tudo ainda pior, que é o mais comum. E para que serve ter razão? Para nada. E a que leva o sentimento de raiva? A nada de bom. Todos sabemos que a raiva é uma emoção negativa, que nos destrói e nos faz gastar energias. Além disso, se mantivermos a calma, a probabilidade de respostas positivas por parte dos outros e de uma resolução eficaz dos conflitos é muito maior. O que fazer então para desenredar estas situações de conflito e resolver os debates de razões? Uma boa hipótese é encontrar uma solução de empate: “olha, tu tens a tua maneira de pensar, eu tenho a minha e nenhum de nós vai mudar de ideias, por isso é melhor mudarmos de assunto, está bem?” Não te preocupes A preocupação é extremamente prejudicial, gerando medo, ansiedade e falta de confiança. Os desafios parecem-nos maiores do que são e sofremos antecipadamente quando nos preocupamos. Claro que com toda a nossa atenção virada para o futuro é quase impossível não pensarmos: “E se eu não conseguir?” Começam aqui as preocupações e a ansiedade, que é basicamente produzida pela antecipação (de catástrofes) em relação a uma situação. Ironicamente, essas situações que nos preocupam muitas vezes nem chegam a verificar-se…. Recordo-me aqui há uns anos, à saída de um exame na faculdade, de uma colega com uma crise de nervos, antecipando não só que iria reprovar no exame, mas toda uma série de consequências negativas que daí viriam. Ali estivemos um grupo de colegas, bastante tempo, a acalmá-la e a dar-lhe o apoio possível. Quando saíram os resultados, a chorosa colega tirou 15 valores! Este é um bom exemplo de como a maior parte das situações que nos preocupam existem…apenas na nossa cabeça! Para reduzir a preocupação observemos pois em cada situação apenas uma coisa: “O que posso fazer neste momento em relação a esta situação?” Quando o progresso de uma situação não depende de nós, procuremos desviar a nossa atenção para outros assuntos ou tarefas. Para que serve a preocupação? Bem, em termos concretos, para nada. Sê grato É importante sermos gratos por tudo o que a vida nos traz, pois, todas as situações que vivenciamos trazem aprendizagens importantes para o crescimento pessoal. Ao darmos graças por tudo o que temos expandimos os nossos corações e aumentamos a nossa alegria. Contudo, a simples observação mostra que nunca as pessoas tiveram tanto e sentiram que têm tão pouco. Consideramos um dado adquirido ter saúde (até ao momento em que a perdemos), casa, comida, electricidade, água canalizada…e lamentamo-nos porque não temos os aparelhos tecnológicos de última geração (coisa praticamente impossível, aliás, porque saem diariamente novos modelos de tudo) …. Ora bem, vamos recuar uns cinquenta anos em Portugal: a grande parte dos mínimos de conforto actuais não existia e as pessoas trabalhavam para garantir que tinham comida na mesa. Então, se pensarmos bem, vivemos uma vida de abundância: temos fartura de comida, roupa, casas confortáveis e até vários meios de transporte disponíveis. Temos muitos motivos para estarmos gratos! Vale a pena observar a nossa vida e fazer uma Lista de Gratidão: apontar todas as coisas porque podemos estar gratos – pois se o fizermos com atenção vamos ver que afinal há muitas coisas agradecer. Trabalha honestamente Este princípio, que aparece noutras formulações como “cumpre os teus deveres”, alerta-nos para o valor do contributo que podemos dar à sociedade através do bom desempenho do nosso trabalho, com responsabilidade e uma atitude positiva. Até onde nos pode levar este princípio? Muito longe. Numa primeira leitura todos sabemos e entendemos o que é ganhar a vida honestamente: fazer um trabalho ou prestar um serviço que tem valor e por isso é merecedor de uma remuneração, sem prejudicar ninguém. Todo o trabalho merece ser valorizado pois contribui para o bem comum e podemos sentir-nos bem por fazermos a nossa parte seja qual for o nosso trabalho, pois todos os trabalhos são igualmente necessários e importantes. Isto poderá ser a dimensão mais comum da honestidade, a que se pode ver num nível externo. Mas há um outro nível: a honestidade interna, que consiste em sermos honestos connosco, pois podemos não estar a enganar os outros com o nosso trabalho, mas estarmos a enganar-nos a nós mesmos! Como? Um exemplo poderá ser fazer um trabalho de que não gostamos e até sabemos interiormente que não nos faz felizes, mas nem sequer querermos pensar em mudar porque é bem pago! Com quem estamos a ser honestos neste caso? Com os outros? Sim, porque cumprimos todas as nossas tarefas o melhor possível. E connosco? Sê bondoso com os outros Quanto mais amor formos capazes de dar aos outros mais amor vamos atrair para a nossa vida. Numa altura em que se fala tanto da lei da atraccão, este princípio é o seu activador por excelência. O processo é fácil de entender e até de praticar: dando amor aos outros eles tendem a responder na mesma vibração: dando-nos também amor. Não é preciso ser missionário para praticar a bondade, podemos ser bondosos na nossa vida diária: connosco (sim, também temos que nos amar a nós mesmos) com os vizinhos, com os colegas de trabalho, com as pessoas com quem nos cruzamos no dia-a-dia, conhecidas ou desconhecidas. Muitas vezes, o simples acto de sorrirmos para alguém que encontramos é capaz de transformar inteiramente o dia dessa pessoa e nós também somos beneficiados, pois quanto mais projectamos a energia do amor mais ela se reflecte na nossa direcção e na direcção dos outros, gerando –se uma corrente de amor e alegria que se estende a todo o universo! No Livro Psicologia do Reiki pode encontrar uma análise aprofundada dos Princípios do Reiki. Sessões de Reiki Os comentários estão fechados.
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